O dia começou no Court Central, a assistir ao encontro entre a checa Safarova (topo), 30ª no mundo, e a espanhola Dominguez Lino.
Dominguez Lino entrou a ganhar, mas Safarova recuperou o pé e, ao quarto jogo, começou a adquirir vantagem sobre a adversária.
O resultado final, 7-5 6-3, revelou uma Safarova mais concentrada desde a última vez que a vi.
Depois do almoço, novamente no Court Central, o primeiro jogo dos quartos-de-final do torneio de singulares masculinos opôs o francês Richard Gasquet (à esquerda) ao norte-americano Vince Spadea.
Gasquet contou com o apoio de quase toda a bancada Norte, formada por alunos de um liceu privado lisboeta.
Gasquet, com apenas 20 anos, dominou desde cedo o seu adversário, 10 anos mais experiente. Spadea colocou sempre pouco perigo às jogadas do francês.
A poucos momentos da conclusão do encontro.
Gasquet a servir para ganhar o encontro, 6-3 6-4. O jovem tenista vai agora encontrar um compatriota, Paul-Henri Mathieu, nas meias-finais.
A seguir, a multidão entreteve-se com um jogo a ser experimentado pela ATP no Estoril Open, chamado "Is it in or out?".
Entretanto, no Centralito, decidia-se quem era o segundo apurado do dia para as meias-finais, o argentino Juan Monaco (na imagem) ou Paul-Henri Mathieu.
Mathieu, 24 anos de idade, francês e o preferido do público feminino.
Quando me juntei ao seu encontro, Mathieu ganhava três jogos a nada, no terceiro set. Do pouco que apanhei, pareceu-me que Mathieu estava muito mais seguro da sua prestação do que Monaco.
Mathieu, calmo e estratégico.
O fã mais audível dos jogadores franceses neste torneio, e que amanhã será colocado perante uma espécie de dilema.
Mathieu ultrapassou Monaco ( 6-4, 4-6 e 6-1), mas o seu cansaço ficou à mostra. Amanhã, na meia-final, enfrentará um compatriota seu, Richard Gasquet.
Minutos depois, começava o embate do dia no Centralito: Agustin Calleri (à esquerda) versus Tommy Robredo.
Podia ser o mais esperado, mas não era o único embate a decorrer nesse momento. No Court Central, o espanhol Guillermo Garcia-Lopez fazia tudo ao seu alcance para dificultar a vida ao sérvio Novak Djokovic, 5º no ranking da ATP.
De volta ao Centralito, Robredo fazia o que sabe fazer melhor: começar em desvantagem, para ir lentamente progredindo no marcador, ao mesmo tempo que exaspera adversários e espectadores.
Digo-o sem margem para dúvidas: Agustin Calleri, 28º no ranking mundial, era o melhor jogador em campo. Impressionou com a sua mestria em certas jogadas, endurou sem queixas demasiados erros de arbitragem e foi duplamente penalizado pelas suas próprias falhas nos momentos mais cruciais.
Mas água mole em pedra dura tanto bate até que...
Era difícil bater Robredo no seu próprio jogo, de empate-desempate. Ao fim de duas horas, o público já exclamava a cada bola na rede, isto é, a cada nova tentativa frustrada de encaminhar o jogo para o seu desfecho.
Depois de 2 horas e meio de jogo, o encontro acabou, para alívio geral, com a vitória de Robredo, por 7-5 6-7(5) 6-3.
No Court Central, Djokovic punha também um ponto final ao seu encontro com Garcia-Lopez (na imagem), depois de três igualmente intensos sets (6-4, 1-6 e 7-5).